Guia Vegano de Cuba, tudo que você precisa saber

Veganos, vegetarianos ou aqueles que estão em processo para uma alimentação baseada em vegetais, a Plant Based, pode desfrutar desta peculiar e vibrante ilha do Caribe chamada Cuba, lá você volta no tempo e só visitando que se tem uma real ideia do que estou falando. Para sua experiência compartilhamos este pequeno guia vegano de Cuba que foi traduzido do portal Veg News e escrito por Cassandra Flechsig, veja o texto original aqui.

 

Cuba é tão perto (geograficamente ) dos Estados Unidos que, em 2013, uma mulher de 64 anos nadou as 110 milhas separando os dois países. No entanto, as relações diplomáticas entre as duas nações começaram apenas alguns anos atrás, e, hoje, as pessoas estão lutando para chegar à ilha antes que o plano do presidente Donald Trump, de impor uma proibição dos turistas americanos, entra em vigor. Apesar de possuir praias perfeitas, lindas montanhas verdejantes e cidades com arquitetura colonial preservada, muitos turistas que chegam em Havana raramente querem deixar a capital cubana, pois esta tem todo um charme à parte com sua arquitetura e carros da década de 50, mas além disso a cidade abriga muitos museus de arte e história e tem uma vida no turna bem agitada ao ritmo da salsa, principalmente.

 

Amendoim & Papaia

É uma marca registrada no Caribe a imagem de lindas mangas, muito feijão preto para se comer com abacate, arroz frito com coco servidos em abacaxis e mais abacaxis. Tudo isso está disponível em Cuba, particularmente em hotéis e restaurantes mais luxuosos. Misturado aos Chevys da década de 50 ao acesso de internet de baixa qualidade, Cuba leva os veganos aos tempos mais simples. Ao invés de versões veganas de frangos ou uma variedade de tempeh, a opção lá são vegetais e muitos grãos, principalmente o feijão, cultivados sem pesticidas e estão espalhado nas plaquinhas dos restaurantes. Ao invés de sorvetes e outras bebidas dos mais variados leites vegetais, Cuba permite que os viajantes desenvolvam um gosto por raízes das mais diversas e água de coco direto do pé.

Passear pelas agitadas ruas de Havana nos permite visualizar e ouvir coisas que não estão em nosso dia a dia. Os ambulantes que vendem pequenos cones com “mani” (amendoim assado) se espalham pelas ruas e os moradores fazem fila em carros de madeira para comprar alho e cebolas. Goiabas, bananas e papaias, este último conhecido como “fruta bomba” (evite dizer “papaia”, gíria local para as partes intimas de uma mulher). Além disso, um sanduíche de homus com pepino pode ser encontrado em El Café em Havana Velha, enquanto um prato de berinjela e um veggie búrguer de grão-de-bico estão disponíveis no Califórnia Café.

 

 

Em cafés lotados e pátios ao ar livre, a atmosfera brilha com conversas, risos e muita salsa. Os visitantes ficam tentados a seguir o aroma de pão recém-assado que se afasta das padarias de 24 horas da cidade, que se especializam em pães branco.

Os pratos cubanos fáceis de encontrar incluem platanos (bananas) ou yuca (mandioca) que são fervidos, fritos, em purê ou salteados com cebolas perfumadas. Fluffy, o arroz branco se torna marrom depois de ser cozido com feijão preto, são conhecidos como “moros y cristianos” ou “congri” (e muitas vezes é vegano), enquanto as saladas frescas feitas com repolho verde desfiado, pepinos fatiados e tomates verdes ajudam a equilibrar a refeição. Alimentos altamente temperados não fazem parte da cultura culinária cubana, e o molho quente pode ser difícil de encontrar, então os viajantes que buscam um toque de sabor picante devem levar seu próprio tempero para temperar discretamente as refeições do restaurante.

Moros e Cristianos (Congri) com Plátano e Yuca

 

Refúgio caseiro
Muitos cubanos estão investindo no novo comércio de turismo emergente alugando seus quartos, chamados “casas particulares”, para viajantes por aproximadamente US $ 35 por dia. Os anfitriões de casas em toda a Cuba estão ansiosos para ganhar alguns $$$ extras, preparando refeições saudáveis ​​de arroz, repolho salteado, yuca cozinhada com alho crocante e feijão preto cozido com pedaços de abóbora. Além disso, casas particulares oferecem acomodações seguras e confortáveis ​​para grupos e viajantes individuais. Os quartos básicos têm tipicamente duas camas de solteiro, uma suite, uma cômoda e acesso à sala de estar, cozinha e outros espaços compartilhados dentro da casa da família. Em casas mais luxuosas que podem correr até US $ 100 por noite, as vantagens incluem jardins ao ar livre, pátios decorados com muitas plantas e varandas com vista para os parques públicos. O ar condicionado é padrão e muito necessário durante os dias de verão de mais de 30 graus sufocantes, então verifique se o AC funciona antes de reservar um quarto. Os motoristas de táxi irão direcioná-lo para casas locais, identificadas por emblemas pequenos, azuis e semelhantes a âncora na porta da frente.

 

Os viajantes que procuram quartos mais luxuosos encontrarão muitos hotéis de quatro e cinco estrelas (cobrando mais de US $ 400 por noite) e que oferecem opções veganas. Esses Resorts maiores geralmente possuem estações de massas , de saladas e pratos de frutas tropicais. Eles podem oferecer mais opções se avisados com antecedência.

Os viajantes com orçamento limitado apreciarão a abundância de opções de alojamento acessíveis de Cuba: os albergues começam com US $ 10 por noite para quartos compartilhados com beliches e, embora ofereçam menos privacidade, são ótimos para se conectar com outros viajantes. As cozinhas compartilhadas dos albergues também são uma bênção, com opções veganas mais generosas nos mercados locais do que nos restaurantes. Um saco de feijão e arroz, abacate gordo, abóbora local, algumas verduras e frutas maduras custam apenas alguns dólares e facilmente encontradas nas esquinas em todo o país. Dado que as ofertas do mercado são imprevisíveis, o estoque pode variar muito e no dia seguinte você pode encontrar apenas cebolas e bananas.

 

Rum para a fronteira
Cuba é famosa por seu rum, que é a base dos cocktails mais famosos da ilha. Cuba Libre é uma bebida simples, mas popular, com rum e cola, enquanto um Cubatino é, essencialmente, um Bloody Mary feito com rum local. Para escritores ou fãs da literatura clássica, o clássico Daiquiri – um favorito do escritor Ernest Hemingway – inclui rum, gelo, açúcar e um suco cítrico (tipicamente limão). Depois, há os Mojitos compostos por rum, água gelada, açúcar, suco de limão e muito hortelã. Finalmente, nenhuma viagem a Cuba está completa sem uma Piña Colada. Embora esta bebida de renome mundial seja originária de Porto Rico, a piña colada tornou-se uma das fontes mais populares de Cuba.

 

Vamos para Cuba? Estivemos naquela simpática ilha em 2008 e depois em 2011. Infelizmente não éramos veganos naquela época, mas uma coisa é fato… em 3 anos a ilha passou por muitas mudanças e imaginamos que agora esteja mais mudada ainda e torcendo que seja mudanças positivas.

 

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Elton Bastos